KLA Invest – portfólio | thais azevedo https://portfolio.cheiadevicios.com Tue, 17 Dec 2024 18:38:32 +0000 pt-BR hourly 1 https://portfolio.cheiadevicios.com/wp-content/uploads/2024/12/cropped-capa-social-media-32x32.png KLA Invest – portfólio | thais azevedo https://portfolio.cheiadevicios.com 32 32 Créditos de carbono tokenizados na blockchain ganham força no mercado https://portfolio.cheiadevicios.com/creditos-de-carbono-tokenizados-na-blockchain-ganham-forca-no-mercado/ Tue, 17 Dec 2024 18:38:31 +0000 https://portfolio.cheiadevicios.com/?p=179 Há uma preocupação urgente entre governos, empresas, instituições e indivíduos sobre as mudanças climáticas. Vemos discussões importantes sobre o papel de todos na jornada por um futuro mais sustentável. Nesse sentido, a compensação de CO2 já ganhou ampla adesão entre muitos setores. Agora, com o crescimento da tokenização de créditos de carbono, a expectativa é ver um interesse ainda maior no mercado.

De acordo com estudos de tendências e análises de especialistas, há muitos avanços e mudanças a caminho do mercado financeiro para todo o ano de 2024. Aprovação de novas regulamentações, aumento da receptividade do brasileiro em relação a investimentos alternativos e expectativa de redução de taxas estão entre alguns fatores que impactam nessa movimentação.

Antes que entremos no tópico de créditos de carbono, é necessário ter uma visão geral de como agências reguladoras, companhias e investidores estão encarando o avanço da digitalização no mundo dos investimentos.

A tecnologia blockchain, por exemplo, ganha cada vez mais espaço em empresas de diversos segmentos. 

Podemos dizer que, nesse sentido, um dos maiores atrativos da blockchain é a segurança.

Como resultado da criptografia avançada e da descentralização, a solicitação e o registro de transações são virtualmente impossíveis de serem alteradas e/ou desfeitas. Além de fortalecer a proteção cibernética de negócios, a blockchain ajuda a proteger contra fraudes e manipulações. Um outro ponto de vantagem é a transparência adicionada às operações.

Nesse meio tempo que vemos a maior adoção da blockchain, observamos também o crescimento do mercado de tokenização de ativos.

Não podemos olhar esses eventos de forma separada, já que é através desta rede de blocos em cadeia que é possível transformar ativos reais em digitais.

A maior receptividade e confiança na tokenização de ativos também está diretamente relacionada à regulamentação definida por órgãos oficiais, como o Banco Central e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Essas instituições têm se mostrado muito a favor do mercado virtual de investimentos, além de buscarem se atualizar para atender as demandas do setor.

Transformar ativos em tokens também atrai empresas e investidores por benefícios como: rapidez nas transações, facilidade de comercialização, automatização de processos, possibilidade de fracionamento de ativos resultando em acessibilidade e democratização, além de muitos outros.

Uma vez que temos esses insights sobre o avanço tecnológico no setor de investimentos, vamos nos aprofundar em um mercado específico: o de créditos de carbono tokenizados.

Expectativas para o mercado de carbono em 2024

Algumas publicações específicas da área destacam dois progressos em relação à regulamentação e incentivo da geração de créditos de carbono:

  • O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima reativou a Comissão Nacional para REDD+ (CONAREDD)
  • A nova Lei de Concessões Florestais foi aprovada por meio de medida provisória e permite que contratos de concessões de florestas públicas tenham cláusulas que fomentem a geração de créditos de CO2

Abordagens atualizadas de certificadoras de Verified Carbon Standard (VCS), apoio de lideranças indígenas de mais de 40 países e uma demanda mais urgente de atenção na questão climática também têm sido grandes impulsionadores do mercado do carbono.

Em síntese, a compensação de CO2 e os créditos de carbono estão cada vez mais ganhando espaço na economia.

Por que as empresas investem em créditos de carbono tokenizados?

O que é um crédito de carbono tokenizado?

Um crédito de carbono tokenizado está associado a um determinado projeto de redução ou remoção de emissões dos gases do efeito estufa.

Cada token é uma representação digital de uma quantidade pré-definida* de emissões evitadas/removidas da atmosfera que foi verificada, validada e certificada como um crédito único, insubstituível. 

*Esse volume de CO2 compensado pode variar de acordo com o projeto e as instituições envolvidas. No projeto Klabona, um BioCarbon Token equivale a um crédito de carbono, ou seja, uma tonelada de emissões compensadas.

Além do interesse de cidadãos e governos, há também uma busca das empresas por fortalecer seus compromissos para colocar os princípios ESG em prática. 

Nos últimos anos, temos visto, em todos os setores e a nível global, um interesse maior das companhias em sustentabilidade e responsabilidade ambiental.

Iniciativas de Net Zero e de Neutralidade de Carbono têm sido largamente procuradas, especialmente com o maior respaldo jurídico das regulamentações de compensação de CO2 (mencionadas anteriormente) e com a inovação dos créditos de carbono tokenizados.

Vamos nos aprofundar mais nesse assunto a seguir.

Em 2021, o mercado de créditos de CO2 tokenizados movimentou cerca de US$2 bilhões. Segundo a consultoria McKinsey, esse valor deve chegar a US$50 bilhões em 2030.

De forma geral, atividades industriais, energéticas e agrícolas estão entre as grandes emissoras dos gases do efeito estufa (GEE). Essas emissões acabam sendo intrínsecas a estas operações, tanto pelo seu tamanho quanto pela sua importância econômica em todo o mundo.

A fim de facilitar e incentivar a redução na emissão dos GEEs, surgiram os créditos de carbono e a possibilidade de comercialização desses ativos. Desde os mecanismos iniciais até os dias atuais, é claro, muitas mudanças e atualizações foram implementadas. No entanto, um certo nível de complexidade nessas operações se manteve.

Bem como falamos mais acima, a demanda por esses créditos tem aumentado cada vez mais. Como resultado, os mais variados projetos de restauração florestal, preservação ambiental e processamento de resíduos, por exemplo, apareceram como alternativas para geração de créditos de carbono.

No entanto, essa expansão generalizada também destacou alguns pontos desafiadores desse mercado, quando falamos dos créditos de CO2 tradicionais:

  • Pouca ou nenhuma visibilidade dos preços de compra e venda
  • Dificuldade de verificação técnica e jurídica de alguns projetos
  • Receio de dupla contagem de créditos

Atualmente, a combinação da tokenização de ativos através da blockchain e os créditos de carbono está sendo apontada como a nova tendência facilitadora do mercado voluntário de CO2.

Os créditos de carbono tokenizados são melhores que os créditos de carbono tradicionais?

Apesar de não ter dominado completamente o mercado, a tokenização de créditos de carbono representa um grande avanço para sua confiabilidade e comercialização.

No formato tradicional de negociação de créditos de CO2, os registros manuais tornam as operações mais complexas, custosas e lentas, além de dificultarem o processo de certificação da validade daqueles créditos.

Sem uma verificação segura, tanto empresas que buscam compensar suas emissões quanto projetos sustentáveis, além de investidores, podem sair no prejuízo.

Em contrapartida, a tokenização de créditos de CO2 tem vantagens como:

  1. Transparência sobre qual projeto especificamente gerou o crédito
  2. Registro seguro, validado e rastreável
  3. Garantia que não há duplicidade
  4. Comercialização facilitada pelos smart contracts (contratos de execução automática)
  5. Redução de custos operacionais com, por exemplo, automações
  6. Democratização do acesso ao mercado pela possibilidade de fracionamento do crédito

Então, sim! Em virtude desses diferenciais, podemos dizer que os créditos de carbono tokenizados são mais atrativos para todas as partes envolvidas.

É seguro comprar crédito de carbono via tokens digitais?

Assim como acontece com diversos ativos alternativos, por serem uma inovação em um cenário que até recentemente era muito tradicional, algumas pessoas ainda têm dúvidas sobre a segurança dos créditos tokenizados.

No entanto, na medida que a compreensão sobre a tokenização e seus mecanismos se ampliam, mais esses questionamentos ficam no passado. 

Atualmente, o registro digital de tokens através da blockchain é uma das formas de transação mais seguras e rastreáveis.

No token virtual do crédito de carbono, é possível codificar dados como número de série, especificações do projeto que o gerou, propriedade, certificação e o que mais for considerado relevante para os desenvolvedores do empreendimento.

Além da governança e transparência decorrentes dos registros na blockchain, a segurança dos créditos de carbono tokenizados tem uma segunda camada de veracidade com a validação por instituições certificadoras oficializadas.

A fim de que essa validação tenha sucesso, é indispensável que os envolvidos no desenvolvimento do projeto tenham passado por auditoria e estejam habilitados para a geração de créditos certificados.

Na hora de buscar créditos de compensação, avaliar os projetos e seus responsáveis é fundamental.

O que são BioCarbon Tokens?

O BioCarbon Token é um crédito de CO2 tokenizado, respaldado por Créditos de Descarbonização (CBIOs) e idealizado pelo Projeto Klabona.

A ideia dos BioCarbon Tokens é transformar cada crédito de carbono em uma experiência individual e valiosa.

A plataforma do projeto oferece um modelo especial que permite que você veja exatamente onde e como sua participação está impactando o meio ambiente. Ao aposentar seu crédito de carbono, você recebe um NFT colecionável que contém, em seu contrato, o certificado de compensação de emissão.

Projeto Klabona

O Klabona é uma iniciativa conjunta da Kla Invest e da Carbona em prol de uma economia mais sustentável com a participação ativa de indivíduos, empresas e instituições.

Além de ter sua plataforma integrada ao ciclo de vida dos CBIOs no ambiente de negociação da B3, o projeto também tem conexão direta com o RenovaBio, o mercado brasileiro regulado de créditos de carbono.

Com os BioCarbon Tokens, você e o Klabona impulsionam iniciativas de extrema relevância para compensar a emissão de CO2 e criar um futuro com mais sustentabilidade.

Clique aqui e saiba como participar!

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Expectativas com a volta dos IPOs no Brasil em 2024 https://portfolio.cheiadevicios.com/expectativas-com-a-volta-dos-ipos-no-brasil-em-2024/ Tue, 17 Dec 2024 18:37:09 +0000 https://portfolio.cheiadevicios.com/?p=177 Após mais de 2 anos, especialistas indicam uma retomada dos IPOs em 2024. A estimativa de maior interesse pela bolsa de valores deve atrair oportunidades de captação e lucratividade.

Os IPOs costumam despertar muito interesse em empresas e investidores. Essas movimentações no mercado de ações, de forma geral, são as mais acompanhadas por especialistas e participantes do setor.

Antes que possamos fazer uma abordagem mais completa sobre a volta dos IPOs, é importante nos aprofundarmos sobre o que eles são e o que representam. Confira!

O que são IPOs

IPO é a entrada de uma empresa na bolsa de valores. A sigla em inglês se refere a “Initial Public Offering”.

A oferta pública inicial é a abertura de capital de uma companhia; ou seja, esse é o momento em que ela faz sua primeira oferta de ações no mercado.

As empresas lançam suas ações no mercado de valores mobiliários para captar recursos ou vender participação de sócios. No Brasil, essas operações podem chegar a centenas de milhões de reais.

Tipos de IPOs

Em síntese, podemos afirmar que o tipo de IPO está relacionado ao destino do valor negociado com as ações.

  • Oferta primária: com o IPO primário, a empresa emite ações para circular no mercado. Quando falamos em emitir ações, estamos falando de novas ações, que nunca pertenceram a nenhum outro sócio. Os recursos captados com essa oferta retornam para o caixa e podem ser utilizados para investir em sua expansão.
  • Oferta secundária: no IPO secundário, quem vende as ações são os sócios da companhia. A oferta é de ações já existentes, que têm o propósito de captar recursos para ressarcir acionistas que desejam se retirar da empresa.

3 principais motivos para as empresas fazerem IPOs

Na maioria das vezes, as companhias que realizam um IPO estão em um estágio de maturidade avançado dos seus negócios.

A escolha pela entrada no mercado acionário geralmente passa por muitas análises e planejamentos internos. O processo é complexo, com muitas etapas, e exige dedicação em diversos níveis.

Entre as vantagens que levam empresas a tomarem por IPOs, temos três principais:

Acesso a capital

Antes de mais nada, a lucratividade é um dos motivos centrais que incentivam a realização de IPOs.

Em contraste com financiamentos bancários ou outras formas de operações de crédito, a oferta de ações não exige das empresas um comprometimento mais firme com datas e retorno específicos. 

Ações não têm vencimento, não exigem disponibilidade de valor em um momento pré-definido e sua emissão pode ter um custo menor do que outros tipos tradicionais de obtenção de capital.

Liquidez

A entrada no mercado acionário também pode ter uma forma de oferecer liquidez aos empreendedores e/ou sócios.

A abertura de capital possibilita que eles vendam suas ações para outros investidores. Eles podem, por exemplo, querer obter recursos para participar também de outros empreendimentos.

Os sócios também podem entender que, em virtude de seu potencial, as ações da empresa são de alto valor e, ao serem negociadas, vão trazer lucro direto para seu caixa próprio.

Visibilidade

A imagem de uma companhia se transforma com a realização do IPO. Como já mencionamos, esse é um processo de várias etapas que exige a adequação a um número de regras.

Há um ganho relevante de reconhecimento público. A marca e seus produtos e/ou serviços passam a ter uma visibilidade maior não só na mídia especializada, mas também em canais relevantes para seu público. 

A projeção no mercado também se eleva a um outro patamar entre concorrentes e no meio de investidores, já que a companhia começa a ser acompanhada com mais atenção.

Da mesma forma, há um reforço importante da sua credibilidade. Isso acontece em virtude da abertura de capital representar também um grau mais significante de transparência, responsabilidade e governança corporativa

Como funciona a estreia de uma empresa na bolsa de valores?

Antes de começar os procedimentos de IPO, as companhias que desejam abrir seu capital precisam cumprir uma série de exigências legais e institucionais.

*A “Lei das S/A” (Lei nº 6.404/76) define e regulamenta as sociedades por ações.

Os requisitos a seguir são os principais para que uma empresa possa fazer sua primeira oferta de ações na Bolsa de Valores brasileira (B3):

  • Ser uma sociedade constituída sob a forma de S.A.
  • Ter três anos de demonstrações financeiras auditadas por auditor independente registrado na CVM (ou auditado desde o início para caso de empresas com menos de 3 anos) 
  • Designar um diretor de Relacionamento com Investidores estatutário 
  • Possuir Conselho de Administração 
  • Identificar eventual segmento de listagem e fazer o pedido de listagem e de admissão à negociação na B3 
  • Realizar oferta pública de distribuição de valores mobiliários registrada ou dispensada de registro pela CVM 
  • Obedecer também aos requerimentos específicos dos segmentos de listagem escolhidos

Um IPO pode demorar entre oito meses e três anos até acontecer. Auditorias, apresentações e registros estão entre os muitos passos para sua realização:

  1. Planejamento e auditoria
  2. Roadshow (apresentação da empresa e da oferta para o mercado)
  3. Registro junto a Comissão de Valores Mobiliários e listagem na B3
  4. Prospecto (documentação oficial sobre a companhia e a oferta)
  5. Período de reserva e bookbuilding*
  6. Estreia na Bolsa

*Bookbuilding: etapa para consideração da quantidade de ações que investidores institucionais indicaram querer comprar e a que valor, para que a empresa estabeleça o preço de lançamento das ações.

Por que o Brasil atravessou um período de desempenho de IPOs abaixo do esperado?

Nos últimos anos, tanto no cenário nacional quanto no internacional, as empresas que realizaram IPOs não atingiram o valor que esperavam ao estrear na bolsa.

De acordo com análise feita em 2022, dos 73 IPOs realizados em 2020 e 2021 no Brasil, 57 estavam com preço abaixo do valor definido na oferta inicial.

Ou seja, 78% das empresas que abriram capital na bolsa de valores no Brasil estavam no negativo em 2022. Para entender o porquê desse cenário, precisamos voltar para os anos anteriores, em que tivemos um aumento considerável de companhias fazendo IPOs.

Em 2021 e 2021, a taxa Selic caiu para 2% ao ano, derrubando também o desempenho de boa parte dos títulos de renda fixa. Como resultado, investidores buscaram em massa a bolsa de valores; até os de perfil mais conservador acompanharam essa corrida.

Para as empresas, esta busca por investimentos representava importantes oportunidades de expandir seu crescimento com IPOs. A expectativa de recuperação econômica pós-pandemia também foi um fator relevante para essa movimentação.

Além de companhias que já estavam interessadas em entrar na bolsa, negócios que ainda se encontravam em estágios iniciais, sem margem de lucro ou estabilidade, também fizeram seu IPO.

No ano seguinte, em 2022, diversas variáveis contribuíram para um cenário econômico desfavorável para o mercado acionário:

  • Inflação global com elevação de juros em diversos países
  • Taxa Selic alcançando 13% ao ano
  • Crescimento do PIB brasileiro em nível insuficiente para atrair investidores
  • Baixa qualidade das ofertas na bolsa (principalmente pela entrada no ano anterior de empresas que não eram lucrativas)

Os investidores que haviam buscado a renda variável com investimentos em ações na B3 passaram a retornar para a renda fixa, que, pela alta dos juros, tinha mais potencial de altos retornos com pouco risco.

Por consequência dessa mudança de contexto, o Brasil entrou em um período de “seca de IPOs”.

No último trimestre de 2023, o banco Morgan Stanley publicou um estudo com base na análise de mais de vinte anos do mercado acionário brasileiro. O relatório aponta para uma tendência de positividade para IPOs nos próximos 15 meses. Novos diagnósticos de especialistas também observam um potencial semelhante.

A seguir, falaremos sobre o cenário dos IPOs em 2024.

A expectativa para 2024 é uma retomada dos IPOs

Depois de 2022 e 2023 sem nenhum registro de IPO na B3, estamos entrando em um momento mais propício para a entrada de novas empresas no mercado de ações.

Especialistas e empresas estão com uma visão otimista diante de mudanças econômicas acontecendo no Brasil e no mundo com impacto direto no potencial de sucesso da abertura de capital.

O início de 2024 trouxe uma redução considerável nos juros no Brasil e nos Estados Unidos.

Em 2022 e no primeiro semestre de 2023, a taxa Selic se manteve em 13,75%. Desde agosto do último ano, o Banco Central começou a colocar em prática cortes periódicos da taxa de juros. Em janeiro de 2024, a Selic caiu de 11,75% ao ano para 11,25% ao ano.

Atualmente, a expectativa é de que essa taxa continue diminuindo e chegue em 9% a.a em dezembro de 2024 e 8,5% a.a ao final de 2025. Assim como aconteceu em 2020/2021, quando os juros estiveram em um valor mais baixo, a expectativa de retorno em investimentos em renda fixa também é menor.

A partir dessa análise, economistas acreditam que a migração de investidores para a renda variável voltará a acontecer.

Outro aspecto que torna a bolsa de valores mais atrativa atualmente é o controle da inflação. A estabilidade do dólar junto com a regressão de juros nos EUA contribuem tanto para esse controle quanto para o maior interesse dos investidores brasileiros em ações.

A combinação dessas variáveis indica aos especialistas do mercado acionário que há um cenário muito favorável para os IPOs. A previsão é de oportunidades interessantes para empresas querendo fazer sua primeira oferta de ações e para investidores procurando novas opções.

De acordo com especialistas, empresas de saneamento e energia devem chegar à bolsa com maior impacto

Muitas companhias, de diversos setores, já vinham demonstrando interesse em realizar IPOs. É provável que elas estiveram esperando um momento mais aquecido da bolsa e, em 2024, devem concluir o processo para ofertar suas ações.

As estimativas quanto ao número de empresas que de fato entrarão na bolsa podem variar entre especialistas. No entanto, é um consenso geral que são as empresas mais consolidadas e com maior necessidade de acesso a capital que farão essa movimentação.

Como investidores podem aproveitar a volta dos IPOs em 2024?

Do lado de quem busca investimentos, é importante ter cautela. Apesar da redução da taxa de juros e da previsão de controle da inflação, os números ainda podem ser considerados elevados

A indicação dos economistas é buscar empresas com operações sólidas, que já apresentam lucros comprovados e tenham potencial relevante de crescimento em seus respectivos setores. Elas também são as que apresentam menor risco.

Como mencionamos anteriormente, organizações da área de energia e saneamento básico estão entre as consideradas mais promissoras por diversos conhecedores do mercado de ações. Além dos que já mencionamos, outros segmentos apontados são:

  • Distribuição de água
  • Infraestrutura
  • Indústria farmacêutica
  • Construção civil
  • Fintechs

Seja como for, os investidores devem observar o contexto atual e acompanhar as estimativas e previsões. Outro ponto importante é analisar as empresas e as ofertas em que se pretende investir.

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Ativos alternativos: conheça o mercado e as possibilidades de investimento https://portfolio.cheiadevicios.com/ativos-alternativos-conheca-o-mercado-e-as-possibilidades-de-investimento/ Tue, 17 Dec 2024 18:36:04 +0000 https://portfolio.cheiadevicios.com/?p=175 Em contrapartida ao modelo tradicional, os investimentos em ativos alternativos, como criptomoedas e crowdfundings, abrem espaço para inovação e a entrada de um novo perfil de investidores no mercado.

No Brasil, 3 a cada 4 pessoas não possuem nenhum tipo de aplicação financeira. No entanto, isso não significa que não há um desejo de começar a investir. 

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva descobriu que pelo menos 38% dos trabalhadores brasileiros demonstraram interesse em realizar algum tipo de investimento ao longo de 2023.

Além da falta de conhecimento sobre o mercado financeiro, essa realidade também se conecta com o pouco acesso que a maioria dos brasileiros têm aos investimentos tradicionais.

Contudo, a ascensão dos investimentos alternativos têm criado verdadeiros impactos para transformar o mercado.

Ativos alternativos: mais variedade em opções de investimento

Os ativos alternativos são um modelo de investimento fora do padrão. Alta rentabilidade, prazos variados de vencimento e diferentes níveis de risco são características desse tipo de investimento.

O conceito de investimento alternativo abrange, basicamente, as mais diversas opções para se investir fora do mercado financeiro tradicional.

Desse modo, podemos dizer que os ativos alternativos são aqueles não relacionados à “economia financeira”, como ações da bolsa de valores ou títulos públicos. Quando falamos de investimentos alternativos, estamos nos referindo à “economia real”

Alguns exemplos de ativos alternativos são:

  • Obras de arte
  • Direitos autorais
  • Créditos de carbono
  • Criptomoedas
  • Empreendimentos imobiliários
  • Participação em empresas de capital fechado

O que diferencia investimentos alternativos e tradicionais?

A fim de facilitar a distinção entre esses dois tipos de ativos, montamos uma lista com as principais características de cada um.

Mercado tradicional

  1. Principalmente ações e títulos
  2. Ativos públicos
  3. Ligação direta com a flutuação da “economia financeira”
  4. Acionistas passivos
  5. Retornos com menor dispersão entre os investidores
  6. Disponibilidade em plataformas convencionais

Mercado alternativo

  1. Ativos públicos e privados
  2. Maior proteção contra inflação
  3. Relação com a “economia real”
  4. Acionistas ativos, mais envolvidos com o investimento
  5. Retornos maiores, com menor liquidez
  6. Possibilidade ampla de participação em projetos de inovação
  7. Disponibilidade em plataformas especializadas em ativos alternativos, fintechs e/ou exchanges

Por que os ativos alternativos começaram a chamar a atenção dos investidores?

Atualmente, os ativos alternativos representam cerca de 5% das carteiras dos investidores brasileiros.

A verdade é que o crescimento da popularidade dos investimentos alternativos é resultado de uma combinação de diversos movimentos econômicos e tecnológicos.

Por muito tempo, a possibilidade de investimentos para o brasileiro médio foi muito limitada. 

Menos de 3% da população investe tradicionalmente na bolsa de valores. Aportes altos, acesso limitado e necessidade de maturidade para começar a investir são alguns fatores que influenciam nesse cenário.

Nos últimos anos, o acesso facilitado à informação e à educação financeira despertou no público uma curiosidade por investir e criar um portfólio. Esse perfil de investidores encontrou nos ativos alternativos a solução para sua demanda. As próprias plataformas que fazem a mediação de investimentos alternativos oferecem também informações e orientações sobre o setor.

Um outro fator que impulsionou a tendência dos ativos alternativos foi a instabilidade da economia a nível mundial e a inflação.

Incertezas decorrentes de conflitos bélicos entre países, instabilidade em acordos internacionais e desconfiança em relação às contas públicas nacionais despertaram nos investidores preocupações em múltiplas frentes.

A procura pela diversificação de portfólios se tornou mais frequente.

Segundo especialistas da área, os investimentos alternativos acabaram ganhando espaço por não serem relacionados ao mercado financeiro tradicional, assim sendo menos voláteis que ações da bolsa de valores e abrindo possibilidades de retornos maiores.

As obras de arte, por exemplo, eram investimentos reservados apenas para um público de classe muito elevada. Hoje em dia, elas também podem estar na carteira de outros perfis de investidores através da tokenização. 

Com o avanço da tecnologia, a economia digital também entrou nas tendências de investimento.

Muitos dos novos investidores têm optado pelos ativos digitais. A confiança nessa modalidade de investimentos passou a crescer principalmente com o fortalecimento de regulamentações claras e com a ampliação da educação sobre o tema.

A demanda por criptomoedas, NFTs, investimentos coletivos e ativos tokenizados apresentou um grande avanço na medida que o mercado descobriu nos ativos digitais formas mais ágeis, democráticas e simplificadas de lucrar com projetos inovadores.

Quais são as principais opções de ativos alternativos disponíveis no mercado?

Como falamos mais acima neste artigo, os investimentos alternativos englobam diversos modelos não-tradicionais.

A seguir, separamos os mais relevantes tipos de ativos alternativos entre o grande leque disponível para investidores que querem diversificar seu portfólio.

Ativos físicos

Esses são os ativos tangíveis, materiais, como imóveis, veículos, equipamentos, etc.

Terras de cultivo, por exemplo, também são consideradas ativos físicos. Em alguns setores, esse tipo de ativo é chamado de ativo agrário.

Venture Capital

Esse é o investimento em empresas que ainda estão começando ou em processo de evolução, com faturamento baixo mas com alto potencial de crescimento.

O retorno para investidores pode vir por vendas futuras ou participação nos lucros, podendo também se tornar sócios do empreendimento.

O venture capital é um ativo alternativo popular porque beneficia tanto aqueles que buscam investir em novos projetos quanto as pequenas empresas que precisam de capital.

Private Equity

Diferente do venture capital, o investimento do tipo private equity é voltado para empresas que já estão em um estágio mais maduro de desenvolvimento. Nesse caso, o que elas buscam é se reestruturar ou expandir a atuação no mercado.

Apesar de serem corporações de maior porte, essas empresas não têm suas ações disponíveis na bolsa de valores.

Crowdfunding

Os investimentos coletivos oferecem uma maneira alternativa para que pessoas físicas e jurídicas possam participar do financiamento de negócios ou projetos através de plataformas autorizadas.

O crowdfunding abre portas para os pequenos investidores, já que os mesmos podem apoiar empreendimentos contribuindo com quantias menores que outras modalidades de investimento.

Dessa forma, vemos uma democratização do mercado de investimentos, beneficiando, ao mesmo tempo, iniciativas inovadoras que talvez nunca saíssem do papel e um público que não teria como investir em outros ativos.

Criptomoedas

Atualmente, apesar de existirem milhares no mercado, a principal criptomoeda é o Bitcoin (BTC). Essas moedas existem apenas digitalmente e podem ser utilizadas em diversos tipos de transações.

Vários bancos digitais e fintechs já aderiram às criptomoedas e começaram a disponibilizar essa modalidade de investimento aos seus clientes.

A popularidade das criptomoedas e outros tipos de ativos digitais conquistou não apenas pequenos investidores, mas também famosos e até bilionários. Veja, a seguir, alguns adeptos dos investimentos alternativos e digitais.

Ativos alternativos não são novidade para investidores bilionários e personalidades influentes

Celebridades e investidores conhecidos no mercado já diversificam seu portfólio com ativos alternativos há pelo menos 10 anos. 

Como já falamos, os ativos alternativos incluem inúmeras variações de investimentos feitos fora dos mercados tradicionais. Para os casos mostrados a seguir, focamos especialmente nos ativos digitais. 

Investidores brasileiros no mercado alternativo

Emílio Surita, jornalista e apresentador do Pânico na Band, já falou várias vezes em seu programa sobre o lucro que obteve investindo em bitcoins. Ele começou seu investimento em 2010, quando a unidade de BTC não chegava a US$1 no mercado

O Primo Rico, ou Thiago Nigro, como é seu nome real, é um dos principais influenciadores de investimentos do Brasil. Seus investimentos com os ativos alternativos das criptomoedas começaram em 2019, mas ele mesmo já afirmou que gostaria de ter entrado nesse mercado antes.

Em um vídeo com motivos “fora do óbvio” para investidores entrarem nesse setor de ativos alternativos, Nigro fala também sobre a importância de diversificar seu portfólio:

“A diversificação é a melhor forma mais inteligente de se expor a um ativo com potencial ao mesmo tempo que minimiza os riscos no caso de fracasso.”

O público mais conectado deve reconhecer o nome “Chico Moedas”. Apesar de ter aparecido muito na mídia por conta de seu relacionamento com a ex-namorada Luísa Sonza, Chico Veiga já era um investidor de sucesso muito antes disso.

O influenciador digital de 27 anos ganhou o apelido justamente por falar abertamente sobre como fez sua fortuna através de investimentos em bitcoins.

Mais de 30% dos considerados “super-ricos” já investem em ativos alternativos

Esse número vem de uma pesquisa da Forbes feita com 65 das pessoas mais ricas do planeta em 2022. Entre os participantes, dois relataram ter mais da metade de sua fortuna em criptomoedas.

Mark Cuban é apresentador da edição norte-americana do programa Shark Tank e tem uma das maiores coleções de NFTs do mundo. Além de ser um investidor bilionário e dono do Dallas Mavericks, time da NBA, ele é um ávido defensor de ativos digitais.

Investimentos alternativos também chamam a atenção de celebridades da música 

Justin Bieber, Post Malone, Drake, The Weeknd, DJ Khaled, Madonna e Eminem, por exemplo, já investiram no mercado alternativo e vários destinam uma parte da sua fortuna para criptomoedas.

O rapper Snoop Dogg tem uma coleção milionária de NFTs e já criou e participou de inúmeros projetos com ativos digitais. Esses empreendimentos variam desde passaportes para fãs acompanharem uma turnê digital até a colaboração em jogos.

Snoop Dogg não só se envolveu em investimentos com os ativos alternativos, mas também se dedicou a alertar contra comercializadores de tokens e NFTs falsos. 

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Qual o papel de uma tokenizadora? Saiba mais sobre o mercado de ativos digitais. https://portfolio.cheiadevicios.com/qual-o-papel-de-uma-tokenizadora-saiba-mais-sobre-o-mercado-de-ativos-digitais/ Tue, 17 Dec 2024 18:34:53 +0000 https://portfolio.cheiadevicios.com/?p=173 Os mercados financeiro e de capitais estão vivendo uma transformação: uma em cada cinco transações no Brasil é tokenizada. De acordo com a visão de especialistas, em pouco tempo a tokenização será uma prática comum para governos, bancos e todos os tipos e tamanhos de investidores e empresas. E onde entram as tokenizadoras? Saiba mais no artigo a seguir.

A Boston Consulting Group projeta que, a nível mundial, a tokenização de ativos movimentará cerca de US$16 trilhões até 2030. O que pode parecer um número absurdo, que dificilmente se atingirá, passa a ser mais tangível quando sabemos que as estimativas apontam que, contabilizando apenas o Brasil, as ofertas de token chegaram a mais de R$500 milhões. Quase R$550 milhões, na verdade.

De acordo com o Relatório de Economia Bancária (REB), do próprio Banco Central do Brasil, a tokenização de ativos do mundo real é um fenômeno sem volta. O mesmo documento de 2023 afirma que essa evolução em direção à tokenização da economia tem grande potencial financeiro, além de ter apresentado um crescimento cada vez mais acelerado.

Especialistas atuantes no mercado de investimentos alternativos concordam que, apesar de já existirem inúmeros projetos de tokenização no país e no mundo, em diversos segmentos e com diferentes magnitudes, a exploração da área está apenas começando.

São alguns exemplo de aplicação ao tokenizar ativos reais:

  • Investimentos coletivos
  • Proteção de propriedade intelectual
  • Desenvolvimento de projetos imobiliários
  • Oferta de produtos exclusivos
  • Criação de programas diferenciados de fidelização de clientes
  • Comercialização de créditos de carbono

A seguir, vamos apresentar melhor o conceito de tokenização, como ela acontece e como as tokenizadoras fazem parte dessa revolução na economia.

Entendendo a tokenização de ativos

Para compreender como os tokens de ativos do mundo real estão se encaminhando para descomplicar e transformar o mercado de capitais, é interessante se familiarizar com alguns conceitos centrais.

Tokens

Em tradução literal, a palavra significa “ficha” ou “símbolo”. No universo da economia digital, os tokens são representações (ou seja, “símbolos”) virtuais de um ativo em uma blockchain.

Esses ativos podem ser tangíveis ou intangíveis como, por exemplo, obras de arte, imóveis, barras de ouro, equipamentos, direitos autorais, etc.

Blockchain

Baseada em uma rede descentralizada entre usuários, podemos dizer que, de certa forma, a blockchain funciona similarmente a um livro ou sistema de registro público de dados.

Além de ser um dos ambientes com maior nível de cibersegurança, ela traz mais transparência e veracidade para as transações que acontecem ali, já que para que haja a realização de um registro, é preciso que esses usuários que fazem parte da cadeia o verifiquem.

Tokenização

Por fim, temos a própria operação da tokenização. Tokenizar um ativo do mundo real significa registrá-lo com criptografia na blockchain. Em outras palavras, esse processo é a conversão de um ativo real em uma “ficha” que pode ser armazenada na blockchain.

A tokenização e registro de um ativo é imutável e não pode ser desfeita, o que é extremamente importante para que não existam golpes ou fraudes.

Smart Contracts

Para concluir o registro de um ativo, é preciso de uma assinatura digital com criptografia. Nesse sentido, entram os smart contracts. Esses contratos inteligentes são autoexecutáveis e pré-programados, adicionando mais agilidade e simplicidade na tokenização.

Em contraste com os contratos tradicionais, os smart contracts têm acionamento e execução automáticos, além de serem escritos em código de programação.

Esse código é o que gerencia todas as operações ligadas aos tokens, como emissão, transferências, direitos dos investidores, além de outras regras e/ou funções que sejam consideradas necessárias.

A automatização dos contratos inteligentes permite que cláusulas acordadas sejam executadas sem ação manual quando condições especificadas pré-programadas forem atendidas.

A tokenização através dessa tecnologia de contratos traz benefícios como:

  • Disponibilidade integral
  • Mais eficiência
  • Risco mínimo de falhas humanas
  • Mais confiança nas transações
  • Redução global de custos

Non-Fungible Tokens (NFTs)

Os tokens não fungíveis são um dos tipos de tokens criados a partir do registro de ativos na blockchain. 

Ser não fungível significa que não há possibilidade de troca por algo da mesma espécie, pois cada um desses tokens é insubstituível. Devido a isso, os NFTs são muito utilizados em operações de tokenização de ativos reais.

A blockchain garante a autenticidade e a confiabilidade de todos os tipos de token. Com a escolha pelos non-fungible tokens, temos também uma validação feita pela rede de que cada um dos tokens é único.

Há algo de extrema relevância para todos esses processos envolvidos na tokenização de ativos: a integridade, a eficácia e a segurança dependem também da qualificação da empresa tokenizadora.

O que são as tokenizadoras de ativos?

São elas as responsáveis pelas plataformas que investidores e empresários podem utilizar para suas operações com tokens.

Uma tokenizadora é uma plataforma de negociação de ativos tokenizados. Para atuar nesse mercado, ela deve estar devidamente regulada e autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Sim, a tokenização de ativos é um processo simplificado, mais ágil e mais acessível do que os modelos tradicionais. Ainda assim, há algumas questões legais, técnicas e de conformidade que fazem parte tanto da tokenização de empreendimentos e projetos para oferta quanto da aquisição de tokens por quem está interessado em investir.

É por isso que é tão importante operacionalizar transações junto a uma tokenizadora que proporcione uma plataforma regulamentada, segura e confiável.

Como empresários e investidores podem se beneficiar com as tokenizadoras?

Alavancando negócios com a tokenização

Captar investimentos para viabilizar o crescimento empresarial é um passo necessário na jornada de todas as organizações. No entanto, esse caminho pode ter inúmeros obstáculos.

Conseguir colocar um empreendimento em oferta pública exige esforços que paralisam inúmeros projetos menores. São muitas regulamentações, intermediários, condições mínimas, estruturações específicas e registros que tornam o processo inviável.

Com a tokenização, esses mesmos projetos conseguem chegar ao estágio de captação de investimentos de forma mais simples, rápida e com custos reduzidos de mercado e distribuição.

Ao optarem por tokenizar sua iniciativa, os gestores e administradores também alcançam um público muito maior de investidores: fracionar os ativos faz com que eles sejam mais acessíveis, abrindo oportunidades e despertando o interesse de investidores individuais.

Há, ainda, a possibilidade de financiar projetos por meio de crowdfunding, também conhecidos como investimentos coletivos, que costumam engajar investidores de maneira mais próxima em um mesmo propósito de viabilização.

É exatamente através das plataformas das tokenizadoras que tudo isso é possível. Elas não atuam apenas como um ambiente de registro operacional seguro e regulamentado; seu papel vai muito além além, ajudando a disseminar os diferenciais dos projetos e acelerar a captação de recursos.

Democratização e acessibilidade para diversos perfis de investidores

A demanda por produtos digitais que, ao mesmo tempo, oferece maior chance de retornos e garante transações seguras vem em uma crescente há algum tempo. E uma mudança importante que resultou do avanço da tokenização foi que um novo público começou visualizar uma possibilidade real de investir.

Ao ajudarem as empresas a tokenizarem seus ativos e os ofertarem com um valor reduzido, as tokenizadoras também auxiliam os possíveis investidores individuais a ter acesso a um mercado que antes era extremamente restrito.

Ainda levando em consideração esses investimentos mais acessíveis, as tokenizadoras assumem um outro papel de conduzir os investidores e auxiliá-los a ter mais diversificação das suas carteiras, retornos mais sólidos e um conhecimento mais aprofundado do mercado de capitais.

As tokenizadoras são vantajosas para empresários e pessoas físicas

Podemos falar que a palavra-chave da atuação dessas operadoras de tokenização é “oportunidades”.

Para as pessoas físicas, a chance de ser uma parte ativa de um mercado promissor, diverso, inovador e com alta segurança tecnológica.

Para as empresas, novos caminhos para a captação de recursos, ampliando a conexão com diferentes públicos, além de desburocratizar, otimizar e trazer confiabilidade para todo o processo de oferta.

Em síntese, as tokenizadoras proveem um sistema em que captadores e investidores possam estar sempre em sintonia.

Inovação, crescimento e transparência com uma tokenizadora que acredita no seu potencial

A Kla Invest desenvolve a melhor estratégia de tokenização para que seu negócio atinja seu objetivo prioritário o mais rápido possível.

Vamos ajudar você a tornar seu negócio mais sustentável, encontrar investidores experientes e confiáveis e adotar um plano de transformação digital.

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Diferenças culturais são fatores estratégicos na internacionalização https://portfolio.cheiadevicios.com/diferencas-culturais-sao-fatores-estrategicos-na-internacionalizacao/ Tue, 17 Dec 2024 18:33:56 +0000 https://portfolio.cheiadevicios.com/?p=171 A expansão para fora do Brasil é o objetivo atual de muitas empresas. Os bons resultados obtidos por marcas com a internacionalização fazem crescer o interesse pelo tema, ao mesmo tempo que também faz levantar discussões sobre os desafios dessa jornada.

A internacionalização é um caminho há muito tempo explorado por empresas que buscam expandir sua atuação.

O relatório “Trajetórias de Internacionalização das Empresas Brasileiras 2023”, realizado pela Fundação Dom Cabral, traz informações relevantes sobre a movimentação atual das empresas nesse sentido. No Brasil, há tanto companhias que planejam levar suas operações para o exterior quanto aquelas que já internacionalizaram e visualizam um crescimento evidente nos países para os quais levaram seus negócios.

A internacionalização é parte do plano de crescimento global a longo prazo de mais da metade das organizações que participaram da pesquisa. Para 33,9% delas, o objetivo é que o faturamento proveniente de negócios internacionais chegue a, em média, 30% nos próximos dois anos.

Havaianas: do Brasil para o mundo

A internacionalização das Havaianas começou nos anos 2000, com expansão para mercados dos Estados Unidos e da Europa. Além da utilização de distribuidores locais para a venda do produto, a empresa também tinha suas operações próprias.

Atualmente a Havaianas Brasil está presente em mais de 130 países.

Segundo Mariana Rhormens, head de marketing e comunicação da marca, o processo de entrada em cada novo território envolve pesquisas aprofundadas sobre questões locais, desde legislação até hábitos de consumo.

Relações culturais, conexão com o produto e até aspectos geográficos são relevantes para análise antes da internacionalização. Para as Havaianas, foi importante entender que, em contraste com o Brasil, o uso das sandálias para ir à praia em alguns países não é preferência dos consumidores. Uma vez que muitas dessas praias não são de areia, mas sim de pedra, as pessoas preferem calçados mais fechados.

Contudo, o estudo sobre os países de destino não foi a única determinante no sucesso da internacionalização das Havaianas.

A adaptação do produto, do marketing, das parcerias e da comunicação da marca possibilitaram a criação de conexões próximas com os consumidores locais. Identificar individualidades culturais e, a partir disso, desenvolver estratégias específicas diferenciou a Havaianas entre os diversos cases de sucesso de internacionalização.

Diante das muitas possibilidades, cresce o interesse por levar operações para o mercado internacional

Além da Havaianas, Stefanini, Votorantim Cimentos, Tigre, Madero e Embraer são empresas que obtiveram lucros substanciais com a internacionalização.

No entanto, é válido mencionar que essa jornada tem seus desafios. E um dos principais deles está relacionado a questões culturais.

Já mencionamos como a Havaianas adaptou seu posicionamento para conectar-se culturalmente com os consumidores. Mas a organização também se preocupou com seu ambiente interno, pensando na gestão intercultural.

Uma das formas que a empresa encontrou para incentivar trocas entre os times globais foi através de fóruns e eventos de lançamento no Brasil com a participação de equipes de todos os países. Danielle Panissa, diretora de marketing da marca para Ásia-Pacífico, acredita que a aproximação entre as equipes é um diferencial para atrair e reter talentos.

Vamos explorar o tema das diferenças culturais mais adiante neste artigo. Antes de mais nada, falaremos mais sobre o cenário geral da trajetória de empresas nacionais se tornando marcas globais.

Investir na atuação em outros países é pensar em competitividade e inovação

A Iochpe-Maxion foi fundada no Brasil em 1918. Na época, seu segmento de atuação era o madeireiro. Ao longo dos anos, a empresa diversificou suas atividades e ganhou impulso com foco no setor de autopeças e equipamentos ferroviários.

A expansão com a internacionalização possibilitou a Iochpe-Maxion se tornar uma companhia global, com presença em 14 países e destaque mundial entre produtores de componentes estruturais automotivos. Atualmente, 70% da produção e das vendas da empresa são de operações no exterior.

Esse é apenas um exemplo de uma marca antiga, em um setor extremamente tradicional e com fortes concorrentes, que foi capaz de se manter relevante e competitiva com o crescimento estruturado para fora do Brasil.

A internacionalização bem sucedida eleva empresas a um novo padrão

Pensar para além do momento atual de um negócio é fundamental. Antecipar-se a tendências entre a concorrência, buscar equilíbrio diante da volatilidade dos mercados e ter sempre visibilidade para novas opções de geração de lucro são táticas básicas para uma empresa não ficar estagnada.

Por mais que o crescimento dentro do Brasil seja um caminho, alguns obstáculos podem atrasar esse processo: pouca demanda a ser explorada, mercado saturado, condições desfavoráveis de produção, alta carga tributária no setor, entre outros.

Temos, então, outras alternativas com a ampliação para o mercado internacional. As cinco maneiras mais comuns que uma empresa emprega para internacionalização são:

  1. Exportação
  2. Importação
  3. Franquia (Franchising)
  4. Joint ventures
  5. Investimento direto (Subsidiária ou filial)

Visto que a internacionalização não exige que uma companhia encerre suas atividades nacionalmente, também é possível explorar estratégias diversas para evoluir negócios.

O processo de internacionalização de uma marca tem várias etapas e envolve esforços conjuntos de diversas áreas, além de conhecimentos específicos baseados em experiências bem sucedidas.

Os esforços do lançamento para o mercado externo são muitos, contudo, são também vantajosos. Os benefícios são variados; entre eles, podemos citar:

  • Ganhar destaque e credibilidade com disseminação da marca
  • Acessar tecnologias mais avançadas
  • Entender demandas de consumidores pelo mundo
  • Facilitação para inovações contínuas
  • Proteger a empresa em relação a instabilidades econômicas e políticas

Os principais desafios enfrentados por empresas que buscam se internacionalizar

Quando uma pessoa física se muda para um outro país, ela precisa se preparar e se antecipar a algumas situações. Quase sempre, há ainda períodos de adaptação. Assim como acontece com as pessoas, as companhias também lidam com desafios semelhantes no avanço pelo mercado internacional.

Ao entrar em um novo território, as empresas precisam lidar, obviamente, com a concorrência que já existe no local. Antes mesmo de se lançar nessa possibilidade, é imprescindível entender a viabilidade de projetos considerando variáveis como disponibilidade de insumos, características geográficas compatíveis às operações, barreiras logísticas, regras ou legislações desconhecidas, etc.

Selecionando os mais frequentes desafios da internacionalização, temos os seguintes:

  • Diferenças de regulação no países de origem e de destino
  • Operações com moedas e sistemas tributários distintos
  • Encontrar e reter talentos humanos
  • Complexidade nas relações interculturais

Enquanto a maior parte do que citamos pode ser contornada com pesquisa, análise e planejamento apropriado, a barreira cultural exige uma dedicação maior.

Se a gestão de pessoas que vivem em uma mesma cidade e estão inseridas em uma mesma cultura já é uma tarefa delicada, é fácil de entender porque a gestão intercultural é um dos principais desafios na internacionalização.

As diferenças entre culturas em organizações globais 

Tanto em negociações internacionais entre países quanto entre empresas, a compreensão da cultura é primordial.

O Brasil, por exemplo, é considerado receptivo e acolhedor em contraste com países que têm tradições muito fortes e características mais reservadas. Isso é ainda mais acentuado em situações como as relacionadas aos aspectos religiosos, já que há inúmeras religiões praticadas no território brasileiro.

Por isso, ao fazer a internacionalização, uma companhia precisa entender também esses comportamentos.

Sim, pesquisar fornecedores, distribuidores, meios de pagamento e a documentação necessária para operações naquele país não pode ficar de lado. Mas uma negociação com um desses parceiros pode até não se concluir por conta de dificuldades de comunicação ou um gesto mal compreendido.

Desafios interculturais no ambiente de uma empresa entrando em um novo país podem estar relacionados a:

  • Barreiras linguísticas
  • Modo de falar mais objetivo ou subjetivo
  • Número de pessoas envolvidas em tomadas de decisão
  • Linguagem corporal e contato físico durante a comunicação
  • Informalidade
  • Vestimentas
  • Gestão de tempo
  • Alimentação
  • Interpretação de falas, textos e imagens

Como promover trocas positivas interculturais?

No momento que a empresa toma a decisão de internacionalizar, é preciso reconhecer que não há um padrão cultural único

Eventos de integração são boas ferramentas que devem reforçar que, ali, não há uma cultura certa ou errada. Claro que há leis locais e comportamentos que devem ser seguidos por todos. Todavia, é importante que a individualidade seja respeitada para garantir o melhor convívio.

Treinamentos são essenciais, especialmente para times que lidam diretamente com clientes e parceiros. Como esses contatos vão para além do ambiente interno da marca, é normal que a cultural local seja predominante nas negociações.

A internacionalização pode desbloquear um mundo de oportunidades

Para obter sucesso e garantir o retorno sobre o investimento de um processo de internacionalização, é necessário know-how, experiência e parcerias estratégicas.

A Kla Invest e a Oneworld International Partners reconhecem como a trajetória de expandir operações para mercados estrangeiros tem seus desafios específicos. Nosso compromisso é tornar esse processo mais fácil, eficiente e inclusivo.

Essa parceria oferece serviços de apoio à internacionalização através do nosso marketplace de NFTs como o epicentro de um ecossistema revolucionário.

Saiba mais sobre como facilitar a expansão do seu negócio para outros países!

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Compensação das emissões gases de efeito estufa e o crescimento do mercado de carbono https://portfolio.cheiadevicios.com/compensacao-das-emissoes-gases-de-efeito-estufa-e-o-crescimento-do-mercado-de-carbono/ Tue, 17 Dec 2024 18:32:59 +0000 https://portfolio.cheiadevicios.com/?p=169 A compra de créditos para compensar o volume de carbono emitido é um assunto com bastante espaço na mídia. Em todo o mundo, esse mercado movimenta bilhões de dólares e ainda está no começo do seu real potencial de expansão. No texto a seguir, você vai conhecer melhor as bases da comercialização dos créditos de CO2 e seu cenário global.

Em março de 2023, a cantora americana Taylor Swift deu início a sua turnê mundial “The Eras Tour”. A lista oficial de apresentações mostra 151 shows através de 22 países, na América do Norte, Europa, América Latina, Ásia e Oceania.

Informações exclusivas do Business Insider mostraram a iniciativa de Taylor Swift para minimizar o impacto da pegada de carbono das viagens entre seus muitos shows.

Antes mesmo da The Eras Tour começar, a cantora e compositora comprou o dobro de créditos de carbonos necessários com o intuito de compensar as emissões de CO2 de todos os voos da sua extensa turnê.

Muitas outras figuras públicas, como Bill Gates, também são adeptas da compensação de carbono. E, há anos, a comercialização de créditos no mercado de carbono está interligada a políticas governamentais e empresariais.

De acordo com análise da Refinitiv Financial Solution, 229 bilhões de euros foram negociados no mercado de carbono apenas em 2020.

Desde então, o interesse por créditos de carbono disparou. Fatores como valorização de iniciativas sustentáveis e práticas ESG, além da maior preocupação dos consumidores com as mudanças climáticas têm influência direta nisso.

Ao longo deste artigo, falaremos sobre esse mercado, suas regulamentações e seu potencial no Brasil e no mundo.

Confira a seguir.

Como surgiram as políticas mundiais do mercado de carbono?

Desde 1990, os níveis de emissão de gases do efeito estufa (GEE) preocupam entidades internacionais. O Protocolo de Kyoto, de 1997, foi a primeira grande iniciativa conjunta para reduzir essas emissões e, consequentemente, desacelerar o aquecimento global.

Países integrantes da ONU firmaram o acordo e se comprometeram a trabalhar ativamente na redução do lançamento de CO2 na atmosfera.

Com políticas de controle e regulação, um dos pilares para diminuir a emissão de GEE envolvia mudanças nos modelos de produção e consumo.

Instrumentos econômicos também foram criados para viabilizar o cumprimento das metas ambientais, tanto por meio de incentivos e subsídios quanto através da precificação de carbono.

Para fazer essa atribuição de um preço sobre as emissões de CO2, foram pensadas duas possibilidades:

  1. Taxação de carbono (preço a ser pago por unidade de emissão de gases de efeito estufa para que o nível de redução estipulado seja atingido)
  2. Mercado de carbono

Assim sendo, o Protocolo de Kyoto criou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O MDL permitiu que países desenvolvidos passassem a comprar créditos de carbono de países em desenvolvimento.

O primeiro projeto baseado no mercado de carbono em todo o mundo foi implementado em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Através de financiamento por venda de créditos de carbono para os Países Baixos, um antigo lixão foi transformado em aterro sanitário.

O acordo assinado em Kyoto também criou o Comércio Internacional de Emissões (CIE). Com isso, países desenvolvidos signatários poderiam negociar entre si as licenças de emissões, representando os excedentes em suas metas relacionadas aos gases de efeito estufa.

O Acordo de Paris e a evolução do mercado de carbono

Em 2015, o Acordo de Paris substituiu o Protocolo de Kyoto, unindo nações desenvolvidas e em desenvolvimento pela redução de emissões de CO2.

Todos os países signatários criaram suas metas individuais que formam a Contribuição Nacionalmente Determinada (em inglês, Nationally Determined Contributions – NDCs).

Além disso, outra mudança decorrente do Acordo de Paris foi a regulamentação de trocas internacionais de créditos de carbono entre os países participantes (não só os desenvolvidos), agentes públicos e/ou privados. 

A partir de então, com diversos governos interessados em cumprir metas de diminuir a emissão de CO2 e novas possibilidades de comercialização de créditos, o Mercado Internacional de Carbono cresceu exponencialmente. Hoje, ele ocupa uma posição que vai além de acordos entre nações. 

Mercado de carbono regulado e voluntário

Desde que surgiu, o propósito do mercado de carbono é favorecer a redução de emissões de gases de efeito estufa sem causar retrocessos para o avanço das indústrias e tecnologias.

Ao mesmo tempo, ele favorece a implementação de programas de sustentabilidade inovadores nos países em desenvolvimento, já que são os projetos dessas nações que produzem as Reduções Certificadas de Emissões

O mercado regulado e o avanço das metas globais

Países e/ou organizações que emitem um alto volume de GEE buscam os créditos de carbono para compensar suas emissões e alcançar suas metas pré-definidas de redução. No entanto, para que esses créditos sejam contabilizados dentro dessas metas, eles precisam ter origem em projetos e ações sustentáveis que obedecem regras obrigatórias de certificação.

Em outras palavras, por funcionar em uma estrutura com regulamentações e requisitos obrigatórios, esse é o chamado Mercado Regulado de Carbono.

Cada país desenvolve suas legislações próprias para esse mercado, e pode implementá-las de acordo com suas políticas internas.

No Brasil, a negociação de créditos de carbono é amparada pelo Decreto nº 5.882, de 2006. Contudo, ainda não há uma legislação específica aprovada para criar um mercado do tipo regulado no Brasil.

Em outubro de 2023, o senado brasileiro entrou em consenso sobre o Projeto de Lei nº 412/2022, de regulamentação do mercado de carbono nacional. A proposta é que o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) seja o ambiente regulado para a comercialização de ativos representativos de emissão, redução ou remoção de gases do efeito estufa.

Mesmo com o PL ainda em andamento, o mercado de carbono brasileiro vê muita movimentação. Segundo relatório da Ecosystem Marketplace, as transações nacionais no setor chegaram a cerca de 2 bilhões de dólares em 2021 e, de acordo com a consultoria global McKinsey & Company, o Brasil emite cerca de 5 milhões de créditos de carbono por ano no mercado voluntário.

O Mercado Voluntário de carbono e sustentabilidade empresarial

As mudanças climáticas e a necessidade de iniciativas para desacelerar o aquecimento global passaram a ser tópicos de extrema importância para governos e empresas. Para além da obrigatoriedade, a atenção das organizações com o tema acompanha uma demanda do público, que quer ver ações de impacto sendo desenvolvidas.

A comercialização de créditos de carbono no mercado voluntário ganha cada vez mais relevância, funcionando não só para que as empresas evoluam em suas práticas ESG e compensem suas emissões de CO2, mas também como parte de um marketing sustentável.

Diferentemente do regulado, o mercado de carbono voluntário é independente de regulamentações governamentais ou do sistema da ONU. O interesse pela compra e venda dos créditos parte de compromissos voluntários ao invés de metas de compensação obrigatórias.

Os pontos centrais do mercado voluntário são:

  • Os créditos, oficialmente chamados Reduções Voluntárias de Emissões, podem ser gerados em qualquer lugar do mundo e são certificados por entidades independentes.
  • Pelo nível menor de burocracia, o mercado voluntário reconhece projetos que não podem participar do mercado regulado.
  • Empresas, ONGs, instituições, governos e cidadãos podem se envolver.

Ao buscarem a aquisição desses créditos, as companhias podem reforçar suas estratégias de sustentabilidade, valorizar sua marca e seus produtos, engajar consumidores e acionistas, etc.

A compensação com a compra de créditos de carbono é central em compromissos sustentáveis em grandes empresas

Em organizações maiores, mesmo mudanças abrangentes podem mostrar resultados na redução de emissões de GEE apenas a longo prazo. Para alguns setores, mesmo que sejam feitas, certas modificações ainda não são possíveis. Ainda assim, as empresas têm assumido mais responsabilidade em relação a iniciativas verdes

Levando em consideração o quanto as emissões de CO2 estão em pauta e nas possibilidades que o mercado voluntário oferece às companhias, o comércio de créditos de carbono tem se tornado cada vez mais forte.

Um selo de compensação de carbono é um marketing muito positivo para as empresas, já que ajuda a expandir oportunidades de negócio, diferenciar a marca entre concorrentes e impulsionar vendas.

Iniciativas de compra de créditos de carbono da moda a corridas automobilísticas

A Amaro, RetailTech brasileira de moda e lifestyle, foi a primeira empresa de consumo nacional 100% CO2 negativo.

Do mesmo modo que buscou alternativas com fibras biodegradáveis e a substituição de plástico, a marca investiu na compensação de carbono: em 2021, a estimativa do volume de emissões era de 15 mil toneladas e a compra de créditos de carbono foi o equivalente a 30 mil toneladas de CO2.

A Simple Organic trabalha com um plano de neutralização de CO2 para sua logística da cadeia comercial.

A marca já nasceu a partir de uma ideia de sustentabilidade, com produtos de beleza naturais e veganos. Nos últimos anos, a compensação de carbono nas operações da Simple Organic chegou para complementar outras iniciativas, como logística reversa, reciclagem, uso mínimo de plástico e fornecedores orgânicos.

A McLaren fechou acordo para comprar créditos de carbono da floresta amazônica em busca do seu objetivo de zerar suas emissões líquidas até 2040.

A McLaren, uma das principais equipes de Fórmula 1 e Indy, assumiu o compromisso de atingir neutralidade de carbono até 2040. Para isso, a escuderia tem fechado acordos para compensar suas emissões de CO2, incluindo a compra de créditos de carbono de projetos de reflorestamento da Amazônia.

Klabona: investimento inovador, segurança e transparência com créditos de carbono tokenizados

Um levantamento das consultorias WayCarbon e da McKinsey divulgado em 2023 mostra que o Brasil tem potencial de atender a quase 50% da demanda global de créditos de carbono até 2030.

De um lado, esse dado aponta para uma alternativa na redução de emissões de gases de efeito estufa e, consequentemente, da atenuação do aquecimento global. Do outro, percebemos a ampla possibilidade de crescimento do mercado de carbono.

A Klabona é uma iniciativa que une sustentabilidade e inovação, desenvolvida a partir da parceria entre a KLA Invest e a Carbona.

Em apenas quatro passos, você pode criar impacto positivo no planeta, construir um futuro sustentável e investir em um mercado com oportunidades privilegiadas.

Clique aqui e saiba mais sobre o projeto Klabona e os créditos de carbono tokenizados.

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O cenário atual dos NFTs e tendências do mercado para 2024 https://portfolio.cheiadevicios.com/o-cenario-atual-dos-nfts-e-tendencias-do-mercado-para-2024/ Tue, 17 Dec 2024 18:31:52 +0000 https://portfolio.cheiadevicios.com/?p=167 Os Token Não Fungíveis estão expandindo seu alcance para ativos do mundo real. Grandes empresas já utilizam os NFTs em diferentes estratégias, de marketing a projetos de inovação. Apesar disso, ainda há um público a ser conquistado, principalmente com a diversificação do uso desses tokens.

Antes de tudo, precisamos falar sobre como a visão do público sobre os NFTs sofreu influências negativas. Em consequência de alguns poucos casos em que o uso desses tokens teve um direcionamento possivelmente equivocado, criaram-se diversos mitos que ganharam proporções gigantescas.

Em primeiro lugar, é preciso entender o que são os tokens não fungíveis.

Os NFTs, do inglês Non-Fungible Tokens, representam itens únicos, exclusivos, que não podem ser trocados por outros iguais. Tais itens podem ser digitais, como cards ou artes feitas no computador, ou físicos, como quadros e outras obras de arte.

A partir da compra de um NFT, o investidor adquire um certificado digital de propriedade que, tendo sido registrado através da blockchain, é imutável e passível de autenticação.

A popularidade inicial dos tokens não fungíveis estava muito ligada a comunidades de arte digital. Na mídia, as notícias mostravam celebridades comprando NFTs por mais de 3 milhões de dólares. Dessa forma, e como a maior parte do público não conhecia, e até hoje pode não entender os NFTs, a primeira impressão para o público não foi de muita solidez e grandes perspectivas.

Contudo, esses receios não passam de mitos. Na verdade, o universo das criptomoedas e de ativos alternativos como um todo é rodeado de informações imprecisas.

Os Non-Fungible Tokens, seus benefícios e suas aplicações diversas

Como já mencionado, os NFTs são como representações de diversos tipos de objetos, sejam eles do mundo virtual ou ativos reais. Assim, eles têm uma infinidade de aplicações e casos de uso.

Para exemplificar, podemos citar o uso de tokens não fungíveis em programas de fidelidade, investimentos em créditos de carbono e digitalização de ativos como imóveis.

Um dos benefícios do NFT é seu registro dentro da blockchain, o que possibilita transações menos burocráticas, mais ágeis, asseguradas por smart contracts e mais facilmente verificadas.

Geoff Osler, cofundador e CEO do S!NG, que une música e NFTs, afirma que esses tokens vão muito além das artes digitais: grandes empresas e grupos bancários de todo mundo já adotam os NFTs, assim tornando o setor cada vez mais promissor.

Em 2021, a venda do NFT Ocean Front, criado pelo artista americano Mike Winkelmann (conhecido como Beeple), arrecadou 6 milhões de dólares. A ONG Open Earth Foundation, instituição focada nos impactos das mudanças climáticas, foi a beneficiada por esse valor.

Três vantagens dos tokens não fungíveis

  1. Individualidade

Um NFT certificado é completamente único. Apenas o comprador detém sua posse e pode negociá-lo quando desejar, seja por venda ou troca. 

  1. Maior proteção contra fraudes

O registro exclusivo de cada NFT assegura sua autenticidade.

Como falamos logo acima, apenas o proprietário pode comercializar seu NFT; para os compradores e investidores, a garantia de que o token adquirido é real e a segurança da blockchain são essenciais para gerar confiança no processo.

  1. Facilidade e custo reduzido nas operações

Assim como ocorre com as criptomoedas, a movimentação dos non-fungible tokens acontece de forma completamente livre de barreiras físicas.

Investidores, vendedores e empresas de todos os lugares do mundo podem fazer negócios com NFTs apesar de diferenças em fusos horários, distâncias de milhares de quilômetros e políticas financeiras variadas.

Em virtude desses contratos e operações acontecerem em ambientes digitais, onde não são tantas as burocracias, podemos destacar dois diferenciais importantes:

  • as transações acontecem em um ritmo muito mais acelerado;
  • os custos envolvidos são muito menores.

Os NFTs criaram novas opções de investimento no mundo real

A exploração dos tokens não fungíveis está indo em áreas muito além das artes digitais. . Atualmente, há uma onda de crescimento dos NFTs como certificados digitais para objetos do mundo real.

De acordo com informações da Endeavor, a demanda global por NFTs cresceu 67% entre 2021 e 2022. Em contraste com o que aconteceu na época do surgimento dos non-fungible tokens, dessa vez, a maior parte das vendas foi para grandes marcas, como Tiffany, Adidas, Reddit, revista TIME e Budweiser.

A expansão dos NFTs também já chegou em setores como o imobiliário e o de metais preciosos, transformando investimentos entre as esferas física e digital.

Explorar novas tecnologias e diversificar suas ofertas motiva empresas de diversos portes e setores a buscarem os NFTs. 

Os tokens não-fungíveis também já se aplicam para a proteção de propriedade intelectual, participação em projetos sustentáveis, acesso exclusivo a linhas de produtos das marcas e muito mais

NFTs nas estratégias de marketing das multinacionais

Empresas ligadas em tendências agora se voltam para os NFTs como estratégia para revolucionar suas ações de marketing.

Em 2023, a Nike criou uma coleção especial vinculada a tokens não-fungíveis da sua linha de tênis Dunks. Os consumidores poderiam comprar pares personalizados em uma de três combinações de cores pré-determinadas pela marca (branco e azul, preto e roxo, e preto e vermelho). Ao mesmo tempo, eles receberiam uma versão digital do par de tênis na blockchain Ethereum.

Mesmo sendo um projeto com NFTs, e ao contrário de promoções já feitas, os clientes puderam pagar normalmente com cartão de crédito. Como resultado, a Nike aproximou ainda mais os NFTs de um novo público.

A Nike vendeu 30 mil pares de tênis, gerando um faturamento de 7 milhões de dólares.

Já a Adidas combinou seus produtos reais com o mercado de criptomoedas.

Também em 2023, a empresa se associou à marca japonesa de streetwear BAPE e lançou uma edição limitada de 100 pares de tênis virtuais de NFTs. Para comprar sua versão física, os clientes poderiam utilizar o NFT que, por sua vez, deveria ser adquirido por meio de pagamento cripto.

Os usuários interessados deram lances nos itens virtuais por 72 horas e o valor mais alto oferecido foi de US$4 mil por um par de tênis. 

Apenas proprietários dispostos a queimar, ou destruir, seu NFT poderiam trocá-lo pelos tênis Forum Low 84 exclusivos da Adidas.

O que podemos esperar para o futuro dos NFTs?

Sem dúvida, a utilização dos non-fungible tokens é promissora através de diversas áreas. Como já mencionamos, a confiança das empresas nos NFTs segue se firmando e, em consequência, esse mercado também se firma com um grande potencial financeiro.

De acordo com análises da Nansen, os volumes de vendas de NFT cresceram continuamente ao longo de 2023. Na primeira semana de outubro, esse volume chegou a 56 milhões de dólares; logo depois, na primeira semana de dezembro, o valor de vendas foi de 129 milhões de dólares.

Em novembro de 2023, o valor médio das transações NFT subiu 114%.

Informações do DappRadar mostram que, antes do ano terminar, projetos com NFT movimentaram cerca de US$2,3 bilhões no ano passado.

O mercado dos tokens não fungíveis pode ultrapassar R$600 bilhões até 2030

Assim como para criptomoedas e outros setores de ativos digitais, vários estudos já apontam números promissores para esse mercado em 2024 e nos próximos anos.

Especialistas estimam que, em média, 40 milhões de carteiras negociaram NFTs nos últimos anos.

O Brasil tem mais de 5 milhões de usuários envolvidos em negócios com tokens não fungíveis, colocando o país em posição de destaque entre os principais mercados globais do setor: Estados Unidos, China, Canadá, Índia, Indonésia, Tailândia e Vietnã.

Apenas para ilustrar: 5 milhões de usuários equivalem a cerca de 2% da população brasileira.

Algumas tendências particulares prometem guiar o futuro dos investimentos com NFTs.

De forma geral, as propostas agora passam a ser focadas na geração direta de valor, ao invés da especulação.

Essa geração direta acompanha um movimento de substituir um modelo mais tradicional de poucos ativos de altíssimo valor por um em que se produzem NFTs em maior quantidade, porém com preços mais acessíveis.

Como resultado, o mercado potencial de NFTs se abre para um público excepcionalmente maior.

À medida que os non-fungible tokens se expandem para além de um nicho específico, as oportunidades para projetos e possibilidades de crescimento se transformam notavelmente. 

A Kla Invest faz parte da tendência da acessibilidade a investimentos com NFTs

Referência na área de tokenização de ativos reais, a Kla possibilita que diferentes perfis de público comecem suas jornadas como investidores.

Em todos os projetos oferecidos na nossa plataforma, você investe e é tratado como sócio! A representação das cotas societárias é feita com NFTs e as transações são registradas em blockchain.

Saiba mais sobre como a Kla Invest democratiza o acesso ao mercado de capitais!

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O potencial do mercado brasileiro de energia solar https://portfolio.cheiadevicios.com/o-potencial-do-mercado-brasileiro-de-energia-solar/ Tue, 17 Dec 2024 18:30:58 +0000 https://portfolio.cheiadevicios.com/?p=165 O Brasil bateu recorde de crescimento da energia fotovoltaica em 2023. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o país tem mais de 18 mil usinas solares implementadas e há uma previsão de investimento via PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) de R$41,5 bilhões no setor.

No Brasil, a instalação de painéis solares tem aumentado significativamente. Esse crescimento vem se tornando mais relevante por alguns anos e, de acordo com previsões da MIT Technology Review Brasil, o setor de energia solar fotovoltaica pode chegar a movimentar cerca de R$100 bilhões até 2030.

Desde 2012, o mercado brasileiro mostra interesse pela geração de eletricidade a partir de recursos mais sustentáveis, como é o caso da energia solar. Atualmente, o país ocupa um lugar de destaque no cenário mundial do setor fotovoltaico.

Brasil e sua capacidade para geração de energia fotovoltaica

As discussões sobre energia solar costumam ficar concentradas em esferas mais específicas, o que pode dificultar que o público geral tenha a visão real de como o Brasil tem possibilidade de um crescimento cada vez mais expressivo no segmento.

O potencial e a capacidade para a produção de energia solar fotovoltaica no território brasileiro são muito amplas. 

Alemanha, França e Espanha são países que dedicam muitos investimentos às energias sustentáveis, mais especificamente para a energia fotovoltaica. No entanto, para eles, há um desafio particular: por muitos meses do ano, a incidência solar dificulta seu potencial de geração dessa fonte de energia.

Por outro lado, temos Estados Unidos, Austrália e, principalmente, Brasil, que dispõem de luz solar por muito mais tempo ao longo das estações do ano. 

Em contraste com a área menos ensolarada do Brasil, a região mais ensolarada da Alemanha tem um índice de radiação solar que é cerca de 40% inferior.

De acordo com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), são mais de 2.200 horas de luz do sol no território brasileiro todo ano. Só isso já coloca o Brasil como um dos países com maior potencial solar do mundo.

Ações governamentais são de grande importância para a posição de destaque do Brasil entre os principais produtores de energia solar

Assim como a nível nacional, há, a nível estadual, incentivos fiscais, financeiros e resoluções de órgãos regulatórios que vêm ajudando a promover o setor fotovoltaico no país.

Um dos primeiros passos para a evolução do mercado solar fotovoltaico no Brasil foi a Resolução Normativa nº 482, no ano de 2012,  da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que permitia aos consumidores gerarem sua própria energia.

O Marco Legal da Microgeração e Minigeração Distribuída, como é conhecida a Lei 14.300 de 2022, consolidou de vez a segurança jurídica para todos envolvidos com investimentos, implementação, geração e uso de energia solar fotovoltaica no Brasil.

Além disso, para promover o crescimento desse mercado brasileiro, há certos benefícios fiscais e financeiros criados por políticas locais.

Mais a frente neste artigo, vamos nos aprofundar nesse tópico específico.

Fonte solar fotovoltaica e o Mercado Livre de Energia

O que é o Ambiente de Contratação Livre (ACL)?

O ACL é regulado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e permite que consumidores, distribuidores e comercializadores façam contratos de compra e venda com condições livremente negociadas.

Também conhecido como Mercado Livre de Energia, ele responde por mais de 35% de toda a energia elétrica consumida no Brasil.

O mercado livre é mais barato em relação ao Ambiente de Contratação Regulada (ACR), o modelo tradicional de consumo, pois a concorrência entre os participantes faz com que os valores sejam reduzidos para atrair mais consumidores. A cobrança de bandeiras tarifárias também deixa de ser um custo para essa unidade consumidora.

É preciso ressaltar, no entanto, que apenas os grandes consumidores atendidos em média ou alta tensão podem participar do mercado livre de energia elétrica. Residências e pequenas empresas ainda não conseguem fazer essa migração, já que a demanda contratada mínima é de 1000 kW, o que representa uma conta de luz acima de R$35.000.

A geração solar é uma grande tendência no mercado livre de energia

O consumo de energia de fontes renováveis pode gerar aos consumidores desse mercado descontos que variam entre 50% até 100% na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD). Sem dúvida, só essa redução tarifária já é um grande atrativo para grandes empresas e indústrias na hora de tomar decisões de compra de energia elétrica.

Devido aos incentivos fiscais, mudanças nas regulamentações, avanços tecnológicos, maior interesse por práticas ESG e implementação de novas usinas, a energia fotovoltaica se tornou mais vantajosa para consumidores, distribuidores e produtores.

Diversos projetos de usinas solares estão sendo desenvolvidos especificamente para atender a crescente demanda do mercado livre de energia.

Leia mais: Como o mercado livre de energia impacta na economia

A conta de luz pode subir acima da inflação em 2024

Segundo projeções da Aneel, as contas de luz devem aumentar 5,6% em 2024. Em contraste com a inflação, com uma elevação estimada para o mesmo período de 3,6%, esse ajuste preocupa ainda mais a população.

A própria agência associa o aumento a três fatores:

  1. Expansão da rede básica de energia
  2. Aumento dos subsídios no setor
  3. Fim da devolução dos créditos tributários decorrentes da exclusão do ICMS da base de cálculo de PIS/Cofins

Para muitos consumidores, esse reajuste é mais um incentivo para a busca de fontes alternativas de energia

Micro e minigeração distribuída: produção de energia para suprir as próprias necessidades

O gasto alto com contas de luz é, há algum tempo, um fator relevante para a implementação de sistemas fotovoltaicos.

Tanto em residências quanto em empresas, o uso combinado da energia proveniente de painéis solares e da rede tradicional ajuda a reduzir custos e adotar práticas mais sustentáveis.

Com projetos de micro e minigeração distribuída, as unidades consumidoras passam a produzir sua própria energia elétrica, podendo também aplicar excedentes no sistema de compensação, o que explicaremos em mais detalhes um pouco adiante.

Instalações próprias podem ser alternativas para casas e negócios de pequeno ou médio porte, que não se enquadram na demanda do mercado livre de energia.

Como a instalação de painéis solares exige um investimento inicial que pode estar fora do alcance de alguns consumidores, há a opção da geração de energia compartilhada. Ela também é aplicável para quem tem mais de um imóvel.

As usinas solares beneficiam investidores e consumidores com a democratização da produção da energia elétrica 

As usinas solares têm uma capacidade particular para expandir a adesão da energia fotovoltaica. A evolução desses projetos traz benefícios diretos para mitigar alterações climáticas, facilitar o acesso a uma grande inovação tecnológica e movimentar a economia em muitos locais.

A energia solar fotovoltaica já é a segunda mais utilizada no Brasil.

Empreendimentos diversos estão buscando um caminho alternativo por motivos como:

  • Altos custos com energia elétrica
  • Constante reajustes devido às bandeiras tarifárias
  • Problemas de fornecimento
  • Adoção de práticas ESG

Diante desses desafios, consumidores empresariais cada vez mais dedicam recursos financeiros para a compra e o uso da energia fotovoltaica no Brasil e no mundo.

O investimentos em energias sustentáveis estão batendo recordes

Em maio de 2023, a Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou seu relatório anual com dados globais sobre investimentos na área de energia.

De acordo com as análises, 2022 registrou a maior quantidade de investimento em energia limpa já vista em um único ano até ali.

O valor destinado à energia solar foi de 382 bilhões de dólares. Quando comparado ao investimento de 10 anos atrás, esse número é quase três vezes maior. 

O mercado brasileiro também busca crescer no segmento. A seguir, apresentaremos algumas das muitas vantagens e programas nacionais que visam incentivar o setor da energia solar. 

Incentivos fiscais para a adoção da energia solar no Brasil

O empenho em buscar condutas mais sustentáveis não é novidade no Brasil. Entre as várias iniciativas que despertam a atenção de governos, empresas e consumidores está o uso da energia fotovoltaica.

Além de ser uma fonte renovável e limpa, a energia da radiação solar traz grandes vantagens para indústrias, empresas diversas e residências, como, por exemplo:

  • Redução de custos na conta de luz
  • Equilíbrio mesmo diante da variação de bandeiras tarifárias ou de alguma escassez hídrica
  • Independência parcial ou total da rede elétrica tradicional
  • Facilitação de avanços tecnológicos

Amazonia-1 é o primeiro satélite de observação do planeta Terra 100% projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil. Através de painéis solares em um sistema fotovoltaico avançado, ele gera toda a energia que precisa para cumprir os objetivos de sua missão.

Atualmente, há várias políticas municipais, estaduais e nacionais que visam tornar projetos de energia solar mais atrativos e impulsionar sua adesão em todo o Brasil.

Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE)

O SCEE é um programa que permite que os consumidores injetem o seu excedente de produção de energia solar na rede elétrica pública, recebendo em troca créditos energéticos.

Quando a energia fotovoltaica gerada em uma unidade consumidora é maior que a utilizada, o saldo positivo é contabilizado para compensar o consumo de energia da distribuidora elétrica em ocasiões em que a geração própria não é suficiente. 

Os créditos de energia podem trazer uma redução expressiva no valor da conta de luz.

Financiamentos com menor taxa de juros

Muitas instituições financeiras disponibilizam financiamentos e linhas de crédito específicas para projetos de energia solar fotovoltaica.

Como o custo inicial de aquisição e instalação de módulos solares não está ao alcance de todas as empresas ou residências, esses programas têm como objetivo facilitar os investimentos e aumentar o acesso a essa tecnologia para públicos cada vez mais amplos.

Isenção ou redução de ICMS e descontos no IPTU

Atualmente, diversos estados do Brasil ofertam a redução ou até a isenção do ICMS sobre a energia elétrica gerada e consumida localmente através de sistemas solares.

Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins são estados em que não há tributação em cima da produção de energia solar.

O IPTU de imóveis com sistemas fotovoltaicos instalados também são reduzidos em algumas cidades. Os valores dos descontos podem variar de acordo com cada regulamentação municipal.

KLAUSS: revolução com energia solar tokenizada

Com o propósito de desenvolver um um projeto para viabilizar a construção de micro usinas de geração de energia fotovoltaica, a Kla Invest e a SolarSim, do Grupo GSA, se uniram em uma proposta inovadora.

Através de investimento coletivo, a iniciativa visa facilitar e tornar mais acessível a participação de investidores na criação de micro usinas de energia solar, com tokens NFT representando cotas no projeto

Você pode aproveitar rendimentos por 25 anos com um único investimento

Saiba como se tornar sócio de uma usina de energia solar fotovoltaica clicando aqui!

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A blockchain e seu papel na segurança de transações financeiras https://portfolio.cheiadevicios.com/a-blockchain-e-seu-papel-na-seguranca-de-transacoes-financeiras/ Tue, 17 Dec 2024 18:29:34 +0000 https://portfolio.cheiadevicios.com/?p=163 A tecnologia blockchain está ganhando cada vez mais espaço no setor de finanças. Até mesmo instituições tradicionais já começaram a debater sua adesão. No artigo a seguir, saiba o que é a blockchain, como funciona e qual seu impacto para o mercado financeiro.

O mercado das finanças sempre foi e sempre será um dos principais alvos de golpes e fraudes. Isso se repete tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, incluindo também instituições do setor.

Com o avanço não só das tecnologias, mas também da adesão do público às suas facilidades, oito em cada 10 transações financeiras feitas no Brasil são totalmente digitais. A Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária também levantou outro dado interessante. Em 2022, os bancos registraram cerca de 163,3 bilhões de operações em seus canais eletrônicos.

A transição da movimentação bancária para plataformas virtuais teve como consequência a migração também dos crimes e fraudes financeiras. 

Os sistemas financeiros tradicionais aumentam continuamente seus investimentos em segurança bancária e prevenção a fraudes: segundo informações da Agência Brasil, entre 2022 e 2023, o investimento foi de, em média, R$3,5 bilhões unicamente para este fim. No entanto, ainda assim, as ocorrências de pessoas sendo expostas a criminosos digitais continuam sendo muito frequentes.

Em 2023, a NordVPN, empresa especialista em segurança cibernética, conduziu uma pesquisa própria e descobriu que a cada dez brasileiros, sete já foram alvos de pelo menos um golpe financeiro aplicado por meios digitais.

Diante desse cenário tão desafiador e que pode despertar desconfiança em relação à proteção de investimentos, temos a blockchain ganhando cada vez mais relevância pelo seu alto nível de segurança e possibilidades de aplicação no mercado financeiro.

Além do seu diferencial incomparável para evitar crimes virtuais, a blockchain também oferece o potencial de muito mais agilidade, lucratividade e praticidade para o mundo dos negócios.

Blockchain e transações virtuais seguras

A blockchain começou a ser explorada junto com o surgimento do bitcoin, a utilização de moedas virtuais e a descentralização das finanças.

De lá para cá, a tecnologia blockchain ganhou popularidade, fez parte de projetos de uma infinidade de empresas e se tornou indispensável para segmentos como o de investimentos alternativos

Para alguns especialistas em tecnologia, a expansão da blockchain poderá chegar, no futuro, até mesmo nos modelos bancários tradicionais.

A seguir, você pode conhecer um pouco mais esse sistema e como é seu impacto na cibersegurança de operações financeiras.

O que é blockchain?

A blockchain é como um sistema que permite o registro, a validação e o rastreamento de transações feitas digitalmente.

Cada uma dessas transações é, de forma simplificada, o envio e recebimento de informações e dados que são criptografados e registrados em blocos em cadeias.

Podemos dizer que a blockchain tem uma semelhança com um livro razão (muito utilizado na contabilidade), onde há o detalhamento completo de uma transação, por exemplo, quem é o pagador e o recebedor e qual a quantidade de moedas envolvidas. No entanto, para além de assemelhamos esses registros, a blockchain é intrinsecamente diferente de quaisquer outros ambientes digitais

A blockchain registra milhões de transações em segundos ao redor do mundo.

Principais características

Mais a frente neste artigo, você terá uma visão geral do funcionamento da tecnologia blockchain. 

Para começar, é interessante conhecer seus atributos centrais.

  • Inúmeros supercomputadores compõem uma rede digital que, por conta de sua alta capacidade de processamento, geram e aprovam transações em um tempo muito inferior a qualquer outro ecossistema virtual.
  • Cada um desses computadores atua como um servidor, tendo, em tempo real, as mesmas informações dos demais. O resultado é um banco de dados distribuído, descentralizado.
  • O uso combinado de criptografia com um sistema de consenso distribuído, que explicaremos mais adiante, garante que todas as transações são autênticas e seguras.
  • As transações aprovadas são registradas gerando um bloco de informações que se conecta ao anterior e assim sucessivamente, resultando em uma cadeia imutável de dados.

Como funciona a blockchain?

A movimentação de informações e a criação da cadeia de dados da blockchain ocorrem em um modelo complexo e com muitas etapas. É por conta desse mecanismo que essa tecnologia atinge o máximo nível de segurança cibernética.

Resumidamente, é nessa sequência que funciona a tecnologia blockchain no registro de uma transação:

  1. Alguém faz uma solicitação de transação para a blockchain
  2. Um bloco de dados é criado representando a transação
  3. Acontece a difusão desse bloco para todos os supercomputadores que compõem a rede. Tais computadores de alta capacidade são chamados de nós.
  4. A validação das informações no bloco e da transação é feita por todos esses nós. Isso é o consenso distribuído que mencionamos mais acima.
  5. O bloco é adicionado à blockchain e contém, além de seu próprio hash (sua identificação única), o hash do bloco anterior.
  6. A transação é verificada e executada

Pode parecer um processo longo mas, na verdade, ele é incrivelmente rápido.

Outro ponto importante que devemos destacar é que, apesar de todos os nós da rede participarem da verificação das movimentações, nenhum deles sabe quais outros também atuam no processo. Códigos extensos protegem essas informações, garantindo ainda mais a segurança e validade das transações.

Na medida que novas transações resultam na inclusão de novos blocos na rede blockchain, mais segura ela fica. Isso acontece por conta de cada bloco carregar a identificação do anterior.

Imagine o último bloco; ele traz a hash do que veio antes dele, que também inclui o hash do anterior e assim sequencialmente. Mesmo com tecnologias avançadas, quebrar a criptografia de apenas um bloco poderia demorar décadas. 

Imutabilidade, transparência e criptografia

Pela maneira que a cadeia da blockchain opera, cada registro de transação é permanente.

A partir da geração de um bloco de dados, ele não se desfaz ou se altera. Essa é a imutabilidade, é um dos diferenciais contra a prevenção de fraudes em investimentos.

A transparência vem por conta da acessibilidade e visibilidade, em tempo real, das informações registradas via blockchain por todos os participantes da rede. Além disso, por ser impossível mudar os registros digitais, as transações podem ser facilmente auditadas.

Cada código na estrutura de blocos do ambiente da blockchain funciona como uma chave única, gerada entre milhões de combinações existentes. A criptografia aplicada aqui é a mais avançada atualmente, de alto nível e com algoritmos complexos.

O mercado financeiro viveu grandes transformações a partir da chegada da tecnologia blockchain

Como é o caso com a maioria das tecnologias revolucionárias, o recebimento da blockchain foi um de desconfiança por grande parte das instituições do setor financeiro. Isso aconteceu há mais de uma década.

De uns anos para cá, essa percepção passou por uma virada completa. O público geral, empresas, investidores e as próprias organizações do mercado das finanças viram que essa não era uma tendência passageira.

Atualmente, bancos centrais de vários países, grandes instituições financeiras e muitas empresas de investimento reconhecem e adotam amplamente a blockchain.

Multinacionais de outros setores também adotaram a blockchain para ajudar em suas necessidades financeiras.

Spotify usa blockchain para facilitar pagamento de direitos autorais

Em 2017, após ter um prejuízo de mais de 25 milhões de dólares decorrente de processos envolvendo o pagamento de royalties, o Spotify adquiriu a startup de blockchain Mediachain Labs para facilitar o desenvolvimento de acordos de licenciamento e identificação de direitos autorais. Anteriormente, o Spotify enfrentava dificuldades para verificar quais solicitações eram verídicas dentre o volume de dados que precisavam de validação. Direcionar o pagamento para esses artistas com a atribuição confirmada era outro desafio.

A segurança por trás da blockchain é um grande atrativo para o mundo das finanças

Já falamos sobre como criptografias complexas, validação descentralizada por supercomputadores, registros imutáveis, códigos únicos e outras características particulares tornam a blockchain o sistema com maior proteção contra fraudes, invasões e incidentes cibernéticos atualmente.

Na base para a evolução do mercado financeiro, é preciso ter confiabilidade e segurança.

Projetos inovadores, diferentes possibilidades para empreender e até a democratização de investimentos para um público mais amplo são possíveis quando há mais transparência e confiança entre os envolvidos.

Além disso, a garantia de transações mais seguras e proteção contra fraudes traz solidez para essas novas oportunidades, dando suporte para o crescimento financeiro de empresários e investidores.

Eficiência, simplificação de operações e otimização de custos também empolgam as organizações

Em 2023, a Ripple, rede americana de pagamentos digitais, em colaboração com o United States Faster Payments Council (FPC), levantou dados com profissionais do mercado financeiro de 45 países. O relatório concluiu que a blockchain pode ajudar instituições do setor a economizar aproximadamente US$10 bilhões até 2030.

Junto a economia de recursos, outros benefícios têm despertado a atenção dos negócios:

  • Facilidade e agilidade para processos de aquisição e registro de ativos financeiros
  • Mais oportunidades para aumentar a oferta de produtos/serviços alternativos
  • Suporte para criar contratos mais fortes, com menor risco de quebra ou invalidação

É assim que podemos entender porque cada vez mais empresas buscam ampliar suas operações para explorar as possibilidades da blockchain.

A Kla Invest usa a tecnologia blockchain em todas as suas operações

Segurança, transparência e rastreabilidade são primordiais para nossa atuação. Registramos nossas transações pela blockchain através de smart contracts, assegurando todos os nossos projetos de crowdfunding e NFTs de serviço.

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Sustentabilidade, iniciativas verdes e compensação de carbono para o crescimento empresarial https://portfolio.cheiadevicios.com/sustentabilidade-iniciativas-verdes-e-compensacao-de-carbono-para-o-crescimento-empresarial/ Tue, 17 Dec 2024 18:28:31 +0000 https://portfolio.cheiadevicios.com/?p=161 A conscientização sobre danos ao meio ambiente e a crescente cobrança quanto ao impacto das empresas nas alterações climáticas exigem que temas como iniciativas sustentáveis e neutralização de carbono estejam presentes nas estratégias corporativas.

As consequências das mudanças climáticas estão sendo percebidas em todo o mundo. Governos, cientistas, institutos ambientais, organizações não-governamentais e cidadãos dos mais diversos países, cada vez mais, dividem essa preocupação e se interessam por ações que tragam impactos positivos para o futuro do planeta.

As empresas têm um papel fundamental no desenvolvimento e implementação de iniciativas para enfrentar o aquecimento global.

O posicionamento das corporações em relação à sustentabilidade tem se tornado exponencialmente mais importante para consumidores, investidores e, consequentemente, para o sucesso nos negócios.

Em 2017, um estudo da Opinion Box, plataforma reconhecida de estudo de mercado, detectou dados interessantes sobre o comportamento dos consumidores:

  • 67% verificam se um negócio está envolvido com ações de ESG antes de efetuar uma compra
  • 75% afirmam que empresas com práticas sustentáveis têm mais chances de conquistá-los como clientes
  • 75% ficam mais satisfeitos ao comprar produtos que sabem que têm origem sustentável

Uma pesquisa do Sistema Fiep de 2019 mostrou que 87% dos brasileiros preferem produtos e serviços de empresas envolvidas com sustentabilidade. Entre os participantes, 70% também afirmaram que até pagariam mais por isso. 

Já em 2021, o levantamento da 8ª edição do Observatório Febraban revelou que 92% dos brasileiros entrevistados consideram as ações de responsabilidade social e ambiental importantes na formação de opinião sobre empresas e marcas, com impacto direto no seu consumo e no relacionamento com as mesmas.

A sustentabilidade empresarial impulsiona negócios e crescimento financeiro

Diante do cenário atual, implementar boas práticas de ESG (Environmental, Social and Governance), além de uma escolha ética, tem sido fundamental para as empresas.

Como falamos anteriormente, consumidores e investidores estão de olho em como as corporações se movimentam para transformar seu impacto ambiental e contribuir para a redução de danos.

Incluir iniciativas verdes na cultura e nos processos empresariais traz resultados concretos para os negócios, desde a retenção de talentos e relacionamento com a comunidade, até aumento de eficiência nas operações.

Entre as práticas sustentáveis que podem ser incorporadas, podemos citar:

  1. Desenvolver planos de reciclagem e logística reversa
  2. Reduzir a geração de resíduos sólidos em embalagens e no dia a dia da empresa
  3. Criar e/ou apoiar projetos de proteção ambiental
  4. Implementar o uso de energias renováveis
  5. Reduzir ou zerar a emissão de CO2

Marketing Verde: empresas que demonstram seu compromisso ambiental têm melhores resultados

Divulgar iniciativas de sustentabilidade é uma estratégia com retornos comprovados.

Trabalhar esse posicionamento no marketing da empresa ajuda a diferenciar a marca da concorrência, atrair atenção para seus produtos e serviços, alcançar novos públicos e atender demandas crescentes do mercado. 

Valor agregado à marca

A adoção de práticas mais ecologicamente responsáveis coloca a empresa em um patamar diferente: ela passa a ser vista como mais forte e desenvolvida.

O mesmo acontece quando há apoio a projetos sustentáveis, parcerias com ONGs ou o desenvolvimento de programas próprios de sustentabilidade.

Todas essas ações, inclusive, podem possibilitar que a empresa ajuste o preço de seus produtos e serviços sem resistência dos consumidores.

A Natura é vista como pioneira em práticas sustentáveis

Há mais de uma década a companhia trabalha seu posicionamento de respeito ao meio ambiente e responsabilidade social. Com a expansão de suas iniciativas e compromissos sustentáveis, a Natura tornou-se referência no Brasil e no mundo, ampliando seus negócios por diversos ângulos.

O Programa Natura Carbono Neutro conta com ações que, desde 2007, garantem à Natura a compensação de 100% das emissões de gases de efeito estufa em toda sua cadeia de produção e distribuição.

Vantagem competitiva 

Em todos os segmentos, a pressão da concorrência exige que as empresas estejam sempre redesenhando suas estratégias e adaptando seus produtos para melhor atender os desejos do seu público.

Mais uma vez, devemos reiterar como o mercado consumidor está mais consciente diante das questões climáticas e, consequentemente, mais atento a condutas corporativas relacionadas à redução do seu impacto ao meio ambiente.

Adotar ações sustentáveis, e apresentá-las corretamente aos consumidores, torna-se um grande diferencial competitivo.

Sempre Compensa: BV neutraliza 100% das emissões de CO2 de veículos financiados

O banco BV foi o primeiro banco no Brasil a criar um programa de compensação por meio da compra de créditos de carbono para todos os veículos financiados pelo BV.

Através do Sempre Compensa, ao financiar um carro com o banco, o cliente tem 100% das emissões de CO2 do seu veículo neutralizadas pela duração do contrato de financiamento. A compensação de carbono é feita a partir de cálculos que levam em consideração variáveis como o consumo de combustível e média de quilometragem específica de cada carro.

Uma das fontes de créditos de carbono comprados pelo BV são projetos de energia renovável

Atração e fidelização de novos clientes

Para alguns perfis de público, o consumo consciente guia todas as decisões de compra. Se uma empresa não tem iniciativas ESG, ou tem e não as divulga apropriadamente, ela não está no radar desse grupo de consumidores.

Mudanças em prol do meio ambiente e a demonstração de preocupação com essa temática chamam a atenção desse perfil, que, apesar de parecer ser mais difícil de atrair em um primeiro momento, é um público muito propenso a criar conexões emocionais fortes e fiel a suas marcas de confiança.

Engajamento dos consumidores

Além de adquirir produtos ou serviços de empresas antenadas com a sustentabilidade, os consumidores também querem se sentir parte da mudança

Mostrar para o cliente como cada compra está impactando nas metas sustentáveis ou oferecer para ele a opção de contribuir ainda mais com causas ambientais são formas de engajar o público nas ações da marca e aproximar esse relacionamento.

Entregas realizadas pelo iFood tem 100% de compensação de carbono antes do pedido chegar ao cliente

Desde 2001, as operações de delivery do iFood são neutras em carbono. Depois de um inventário feito das emissões de CO2 de responsabilidade direta e indireta, a empresa trabalha com um modelo diferente, em que a compensação do carbono é feita antecipadamente.

Além de sempre sinalizar que aquela entrega já foi compensada, o app também oferece a possibilidade do cliente fazer sua própria doação para a SOS Mata Atlântica e ser parte da parceria da ONG com o iFood na regeneração e restauração florestal.

Cuidado com o Greenwashing! 

Na corrida para aproveitar os benefícios do marketing ambiental (ou marketing verde), algumas corporações cometem o erro de fazer ações promocionais e divulgar iniciativas que não são postas em prática.

No entanto, o nível de informação e consciência dos consumidores não é o mesmo de uma ou duas décadas atrás. Atualmente, até pela facilidade de acesso a dados e pesquisas, o público consegue descobrir quando boas práticas de sustentabilidade são reais.

Uma das formas de greenwashing apontadas por instituições do ramo da sustentabilidade é o investimento em projetos sem resultados concretos de redução ou recuperação de danos ambientais.

A demanda crescente por créditos de carbono no Brasil pode fazer surgir projetos não qualificados

O Brasil tem um potencial gigante de geração de créditos de carbono. No entanto, ele ainda é pouco explorado. 

São poucos os projetos que cumprem os requisitos e têm a capacidade de emissão desses créditos. Do outro lado, há uma busca em crescimento de empresas e corporações por empreendimentos deste tipo, causando um gap entre oferta e demanda.

Esse cenário é muito propício para o surgimento de projetos ineficientes, que podem prejudicar gravemente a imagem de uma empresa e desfazer todo um trabalho de confiança construído com seus consumidores.

Para garantir um comprometimento verdadeiro com um futuro sustentável é essencial procurar iniciativas sólidas e transparentes

Conheça a Klabona, sua oportunidade de zerar suas emissões de carbono e contribuir diretamente para mudanças positivas, e necessárias, no meio ambiente!

Saiba mais sobre compensação com créditos de carbono tokenizados e a parceria entre a Kla Invest e a Carbona clicando aqui.

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